O Palmeiras entrou em campo nessa quarta contra o Barcelona do Equador pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Entrou em campo com um time um tanto diferente do que vinha jogando outros jogos. Sem Guerra, que não pôde jogar por motivos particulares, Cuca escalou o time com Zé Roberto no meio campo.
Juninho ficou mais preso na lateral esquerda, dando mais liberdade a Tchê Tchê pelo lado direito. O que me preocupa é só fato do Palmeiras ter um elenco tão grande e contar com duas improvisações nas laterais. Isso não é normal. Enfim, o Palmeiras controlou o jogo no primeiro tempo, não teve muitas oportunidades de gol, mas também não sofreu atrás, com uma ótima sustentação defensiva. Zé Roberto, jogando pelo meio fechou mais do lado esquerdo para auxiliar na marcação naquele lado.
No segundo tempo Cuca fez algumas mudanças, que não surtiram efeito. O Barcelona criou perigo o tempo todo, com muita pressão e apoio da torcida, mas também não vinha criando grandes oportunidades.
As entradas de Roger Guedes, Michel Bastos e Keno nos lugares de Zé Roberto, Dudu e Borja não mudou a dinâmica do time que passou muito sufoco com a marcação alta do time equatoriano
O time jogou pelo empate, pagou por isso. Tomou um gol bem no finzinho que pode custar a classificação. O verdão não conseguiu armar um contra ataque sequer. Fica difícil acreditar no time assim.
O time tem qualidade, mas a última coisa que é, é organizado e efetivo. Vai ter que correr atrás do prejuízo no jogo de volta. Desempenho muito abaixo para um time considerado favorito ao título. Vamos esperar por uma melhora significativa do Palmeiras, para que possa fazer jus ao pedestal em que está.