Na tarde deste domingo a decisão para o primeiro finalista do campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras foi decidido nos pênaltis. Decisão cruel para dois times que jogaram futebol de bom nível no estadual e que o perdedor ficou com gostinho de que poderia ir para a final. Então, antes de falarmos da decisão por pênaltis vamos analisar o jogo durante os 90 minutos.
O Palmeiras começou melhor o jogo. Não deixou o Corinthians jogar como costuma jogar. O Corinthians mudou seu esquema tático para o 4-4-2, com Vágner Love e Danilo mais a frente. Inicialmente não deu muito certo porque não conseguiu promover a intensidade típica do Timão. Claramente o time sentiu a falta de Guerrero, Elias e Renato Augusto.
O Palmeiras estava organizado em campo e não dava chances ao Corinthians. Em uma jogada de bola parada o Palmeiras saiu à frente no placar com gol de Víctor Ramos dentro da área. A partir daí o Corinthians passou a tomar conta do jogo com mais posse de bola e consistência ofensiva, fruto do recuo desnecessário do Palmeiras. Com a efetividade do Corinthians, o time conseguiu virar o jogo com gols de Danilo de cabeça e de Mendoza em bom chute de fora da área. O Palmeiras vinha pagando pelo recuo inapropriado. Resultado até enganoso por que faltava organização no meio-campo corintiano.
No segundo tempo o jogo ficou equilibrado. Nem com as entradas de Renato Augusto e Elias fez o time jogar melhor. Com chances para ambos os lados, o jogo foi seguindo com resultado favorável ao Corinthians, até que em um cruzamento na área, Rafael Marques fez o gol do empate palmeirense numa falha de recomposição de Mendoza que não acompanhou até o final. E assim se seguiu até o final. Até parecia que os times estava querendo ir para os pênaltis. Talvez ao Corinthians faltasse condição física pela sequência de jogos.
Com esse panorama a decisão por pênaltis era inevitável. Elias teve a chance de garantir o Timão na final no último pênalti, mas bateu mal e Prass defendeu. Nas alternadas o Palmeiras se deu melhor e conseguiu a classificação após outra defesa de Prass num pênalti bem batido por Petros.
E assim terminou o jogo: felicidade alvi-verde e tristeza alvi-negra. A lição que fica para o Corinthians é que o time não é imbatível e não ganha quando quer. Tem que estar concentrado sempre. E o Palmeiras conseguiu se aproveitar disso.
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